No jogo da sucessão presidencial Ciro Gomes, Marina Silva e Bolsonaro estão percorrendo o país, cada um ao seu estilo. Mas é necessário ressaltar o estilo que Ciro estrategicamente bem incorporou até aqui. O ex-ministro busca o eleitorado de esquerda, sabendo que mais adiante chegará ao comando dos partidos mais ideológicos como PC do B, PSB e seu alvo maior, o PT. Ciro fechando com o petismo receberia a esquerda inteira, ou a maioria. Será um xeque-mate para chegar ao segundo turno. “Em junho, as definições devem começar a acontecer”, prevê um Ciro que no momento leva a pré campanha participando de palestras, seminários e aceitando convites para entrevistas onde pode exibir sua proposta para governar o Brasil.

Ciro está mais leve, com linguajar popular e sempre exibindo um sorriso. Passa a impressão do homem maduro que há 38 anos entrou na vida pública. A receita que Ciro encontrou para essa etapa do momento nacional é de se apresentar ao Brasil parece boa, as pesquisas lhe colocam entre os quatro. Excelente orador e bom de debate, Ciro deve crescer ao longo dos meses a partir da opção que fez em centralizar sua base em São Paulo, maior colégio eleitoral e sede dos maiores veículos de comunicação