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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Cid Gomes é inocentado



Justiça absolve Cid e servidores do BNB em crime penal por empréstimo à Corte Oito
Cid era acusado de usar o cargo à frente do Abolição para obter vantagens pessoais em transação financeira. O negócio foi fechado no apagar das luzes de sua gestão


Ex-governador Cid Gomes

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Ojuiz federal Sérgio de Norões Milfont Júnior, da 18ª Vara Federal de Sobral, absolveu, na terça-feira (23), o ex-governador Cid Gomes (PDT) e servidores do Banco do Nordeste (BNB) no caso do empréstimo de R$ 1,3 milhão junto à instituição, em nome da empresa Corte Oito, tomado em outubro de 2014.
O pedetista, então governador do Ceará, era acusado de usar o cargo para obter vantagens pessoais na transação financeira. Ainda no caso do empréstimo, Cid ainda responde ação na esfera Cível.
Além de Cid, foram absolvidos por crime contra o Sistema Financeiro Nacional os réus Acy Milhomenm de Vasconcelos, Micael Gomes Rodrigues, José Wellington Tomas, Leonardo Bruno Torres Braga, Eliene Silveira Mendes, Aurileda dos Santos Oliveira, André Bernardo Ponte Lima, Richardson Nunes de Menezes, José Robério Pereira de Messias e Ricardo Sérgio Farias Nogueira.
Ainda na mira da Justiça
A decisão favorável do juiz federal dá fôlego a Cid Gomes, mas o ex-governador segue na mira da Justiça pela acusação, feita na delação premiada de Wesley Batista (dono da JBS), de ter cobrado u total de R$ 25 milhões em propina para liberar créditos retidos da empresa junto ao Governo do Ceará, em 2010 e 2014.
Além disso, Cid ainda deve responder por crime ambiental pelo desmatamento de 15 mil m² na Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Meruoca, sem qualquer autorização dos órgãos responsáveis, para construção de um condomínio de luxo.
O ex-governador ainda teria feito lobby para a inclusão da Marquise no cartel Tatu Tenis Clube, composto pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carmargo Corrêa, entre outras. O cartel atuou em pelo menos 21 licitações nos estados de Ceará, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, fraudando os processos para dividir, entre as empresas participantes, as obras públicas. A Marquise assumiu a construção do Metrô de Fortaleza.
A lista de falcatruas envolvendo o nome de Cid segue com pagamentos do consórcio do Pecém, novamente envolvendo a Marquis

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